RESUMOIntrodução o envelhecimento populacional nos países desenvolvidos sobrevém de forma gradual, associado a melhorias na cobertura do sistema de saúde, nas categorias de habitação, saneamento básico, trabalho e alimentação, diferentemente do que ocorre no Brasil, onde esse processo sucede velozmente, mediante desigualdade social, capitalização debilitada, com difícil ingresso ao serviço de saúde e pouco recurso financeiro. Mediante o crescimento da população idosa e considerando as alterações fisiológicas decorrente do envelhecimento, advém a importância de favorecer qualidade de vida. Objetivos a presente pesquisa apresenta com objetivo geral: avaliar a qualidade de vida em idosos que participam de um grupo de convivência no município de Campina Grande-PB; e objetivos específicos: traçar o perfil sócio-demográfico e epidemiológico dos idosos participantes da pesquisa e verificar a influência da participação de grupos de convivência na qualidade de vida em idosos. Metodologia a pesquisa transversal e exploratória foi realizada em um grupo de convivência de idosos no município de Campina Grande-PB. A amostra foi composta por 50 voluntários com idade igual ou superior a 60 anos que residem no município de Campina Grande-PB. Como instrumentos para coleta de dados foram utilizados um questionário sócio-demográfico e epidemiológico e o SF-36. O estudo foi realizado de acordo com os princípios éticos que constam na resolução 196/96, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do CESED. Resultados entre os 50 participantes da pesquisa a idade variou de 60 à 90 anos, com média de 73,1 anos, e 52% entre 71-80 anos; 60% são do sexo feminino; 46% viúvos; 70% convivem com algum familiar; 92% possuem renda média de um à dois salários mínimos; 58% dos entrevistados informaram ter cursado o 1º grau incompleto; 50% consideram-se pardos; 56% são aposentados e 14% pensionistas; 80% católicos. Foi possível identificar que os idosos apresentam hábitos de vida saudáveis, onde 92% não são tabagistas; 98% não são etilistas; 100% referem ter alimentação saudável e 76% praticam algum tipo de atividade física regularmente; ainda que 90% apresentem algum tipo de doença crônica. A avaliação da qualidade de vida apresentou resultados positivos em todos os domínios avaliados, sendo os maiores escores nos aspectos sociais. Conclusão embora o envelhecimento populacional represente um dos maiores desafios para a sociedade, sistemas de saúde, previdência social e sobretudo, para a pessoa que envelhece, a participação em grupos de convivência tem contribuído, para o bem-estar físico, social, emocional, minimizando os agravos à saúde, e otimizado a qualidade de vida.PALAVRAS-CHAVE: Envelhecimento. Qualidade de vida. Grupo de convivência.