Este Artigo teve como objetivo o estudo das habilidades matemáticas da pessoa com deficiência em distinguir os Poliedros de Platão, com a indagação: A Pessoa com Deficiência Mental Leve ou Moderada é capaz de distinguir os Poliedros de Platão e neles vértices, arestas e faces? Primeiramente, faremos uma breve apresentação da história da Deficiência sua definição na área da Deficiência Mental, Mental leve e Moderada. Como fonte de pesquisa, de maneira adaptativa a realidade dos participantes da Pesquisa, além das reflexões teóricas, Leis e conteúdos científicos, foram observados em momentos específicos os alunos com deficiência mental leve e moderada da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Bezerros - APAE Bezerros. Defende-se, neste estudo, o estímulo ao raciocínio lógico da pessoa com deficiência no domínio da distinção e enumeração dos Poliedros de Platão. A metodologia utilizada tomou como base o Método Montessoriano, trabalhando o concreto. Esta pesquisa permitiu concluir que, independente da limitação intelectual, as possibilidades de aprendizagem são próprias da ação de conhecer intrínseca a cada ser humano. Para tanto, os fundamentos foram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, a Lei de Apoio a Pessoa com Deficiência Nº 7.853/89, DSM V, CID 10, PESSOTTI (1984), MONTESSORI (1965) entre outros.