Este trabalho apresenta uma análise sobre os caminhos da Educação Patrimonial como prática educativa que alia o ensino, a pesquisa e a extensão universitária a partir do Projeto PAMIN (Patrimônio, Memória e Interatividade), que envolve o uso de computadores através de um website de uso livre e gratuito, onde a comunidade tem a oportunidade de registrar e divulgar suas expressões culturais e artísticas, a plataforma dispõe de um mapa com localização via GPS, e também por temporalidade. Trata-se de uma ferramenta política, que contribui para a visibilidade das manifestações artísticas e culturais, bem como de seus protagonistas, organizadores e produtores sem visibilidade na mídia local. Esta comunicação apresentará uma análise da ação do PAMIN no campo da educação não-formal; a Oficina Pamin de Educação Patrimonial e Inclusão digital- uma prática educativa buscando a identificação, o reconhecimento e o registro dos atores sociais quanto aos seus patrimônios culturais, muitas vezes desconhecidos, estigmatizados e subvalorizados por seus próprios protagonistas e comunidade envolvente. Através de observação participante, conversas informais, revisão bibliográfica e encontros para reflexões avaliativas semanais, os alunos do ensino médio da Escola Estadual Renato Ribeiro Coutinho construíram novas perspectivas acerca dos patrimônios locais de sua cidade (Alhandra-PB), enquanto os monitores da Oficina elaboravam novas perspectivas para a relação ensino-aprendizagem a partir da educação patrimonial e de inclusão digital. Procurando desperta um sentimento de apropriação da cultura produzida pela comunidade. Considerando os dois principais atores deste processo, -estudantes do ensino médio e universitários-, como podemos avaliar essa experiência inédita em suas respectivos contextos formativos?