É crescente o quantitativo e o qualitativo literário que abrangem como tema a Educação Especial e a Educação Inclusiva. Essa nova e crescente produção literária faz com que percebamos que muito se tem a falar e, sobretudo, a ser feito para que ambas deixem de ser apenas teorias e vigorem como práticas. Por serem muitas as deficiências, optamos por escolher a visual. Nossa escolha justifica-se por esta ser uma das duas mais facilmente vistas na sociedade e comunidade acadêmica brasileira. Também, por termos em nossa equipe de autores graduandos do curso de matemática, o que é benéfico para a produção deste estudo, pois sabe-se que a área de exatas é uma das principais queixas dos deficientes visuais. Diante disto, surgiu a ideia de fazermos o seguinte experimento: tentar fazer com que os participantes compreendam um pouco das dificuldades encontradas pelos deficientes visuais quando do ensino-aprendizagem de duas operações básicas da matemática de maneira similar ao que um cego a apreende. Para tanto, fizemos uso do sorobã. Este instrumento é de grande valia para o processo de ensino-aprendizagem das pessoas com baixa visão ou afins. Nossa escolha por este instrumento pauta-se na riqueza histórica, cultural e educacional que o mesmo tem, por se tratar de uma calculadora bem difundida entre os deficientes visuais.