Este artigo tem por objetivo analisar a evolução do conceito dos estilos de aprendizagem, por meio de um viés epistemológico, no qual o sujeito cognoscente está envolto no processo de ensino e de aprendizagem. Neste trabalho privilegiamos os estilos de aprendizagem com base na experiência, categoria na qual se encaixam as definições de estilos que levam em consideração a experimentação, a prática, os aspectos sociais e o descobrimento por meio dos sentidos. Por termos uma perspectiva histórica ao analisarmos a evolução de tais conceitos, selecionamos a pesquisa bibliográfica, por ser um modo eficaz de conhecer e analisar tais conceptualizações por meio de livros e artigos originais. Existem diversas definições para o conceito de estilo de aprendizagem, portanto é muito difícil encontrarmos uma definição única que traduza ou explique adequadamente aquilo que é comum a todos os estilos de aprendizagem encontrados na literatura atual. Esta dificuldade se deve ao fato de se tratar de um conceito que vem sendo abordado a partir de perspectivas bem diferentes. Geralmente, a maioria dos autores aceita que o conceito de estilo de aprendizagem se refere basicamente a marcas ou modos pessoais que indicam as características e as maneiras de se aprender. É impossível definirmos qual seria o melhor conceito, já que dependendo da contextualização um ou outro poderia ser o mais adequado, no entanto o aprofundamento deles se faz necessário a fim de que os compreendamos de modo mais claro no que se refere à parte conceitual, teórica e metodológica para quem esteja interessado nesse tema.