As questões sociais e econômicas do mundo moderno criam a necessidade de se viabilizar uma nova experiência do envelhecer, na qual as pessoas sejam preparadas para o novo e que desempenhem atividades, aprendam coisas diferentes, mantenham-se ativas em seus papeis sociais, integrando-se em contextos sociais significativos e mantendo o sentido da vida. Partindo desta constatação, retomamos o percurso histórico da educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil, buscando compreender o contexto histórico e político que os programas estavam inseridos. O estudo foi desenvolvido com base nos documentos nacionais que articulam os direitos dos idosos (Política Nacional do Idoso - Lei nº 8.842/94 e Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741), a educação como prática de inserção social, educação permanente, envelhecimento, necessidades dos idosos para o bem-estar e contribuições da educação para este bem-estar. Sirvo-me, entre outros, de pressupostos teóricos de Ana Amélia Camarano (2002), Fávero (2004), Moacir Gadotti (2007) e Paulo Freire.