INTRODUÇÃO: O acelerado crescimento do número de idosos na população brasileira contribuiu para que a política nacional de saúde do idoso definisse diretrizes essenciais para a promoção do envelhecimento saudável, entre elas: a manutenção da capacidade funcional, a assistência às necessidades de saúde do idoso, a reabilitação da capacidade funcional comprometida, a capacitação de recursos humanos especializados entre outras. No que tange aos cuidados com a saúde do idoso, pode-se destacar: A adesão ao tratamento das doenças, principalmente HAS e DM, sendo estas, as duas doenças crônicas não transmissíveis que mais acometem os idosos e o acompanhamento e apoio familiar, uma vez que, o espaço familiar é indispensável para a garantia da sobrevivência, de desenvolvimento e da proteção integral dos seus membros, além do suporte afetivo. OBJETIVO: Analisar a participação da família durante as consultas dos idosos nas Unidades Básica de Saúde do município de Santa Cruz-RN. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório de abordagem quantitativa, baseada em relato de experiência a partir de entrevistas com 74 idosos de uma unidade básica do município de Santa Cruz-RN. Para subsidiar a discussão foram utilizados artigos das bases de dados LILCS, SCIELLO, MADELAINE. Os critérios de inclusão eram todos os artigos que estivessem em português, e que fossem de 2000 até 2013. RESULTADOS: Durante a entrevista feita aos idosos, quando questionados quanto às consultas, se as equipes de saúde as realizavam com a participação da família, 23% responderam que nunca, seguido de algumas vezes com 19% e frequentemente com 12%; Quando questionados se a equipe de saúde realiza busca ativa ou investigação das suas doenças e de sua família, 34% responderam que algumas vezes, seguido de nunca com 24% e raramente com 12%. Os resultados mostram o quanto se faz necessário à presença da família durante as consultas, tanto para cobrar da equipe os direitos dos idosos, quanto para reivindicar suas obrigações. CONCLUSÃO: A participação da família no tratamento do idoso é de estrema importância, pois, existe uma maior necessidade de apoio e da presença constante no tratamento, acompanhando os idosos nas consultas, lembrando os horários dos medicamentos, incentivando as possíveis alterações necessárias no estilo de vida.