O presente artigo tem como objetivo analisar a importância das monitorias enquanto atividade de autosserviço e trabalho coletivo, haja vista que é uma prática educativa desenvolvida no Colégio Agrícola de Francisco Beltrão/PR. Trata-se de um recorte da dissertação de mestrado apresentada no Programa de Pós-Graduação em Educação, Curso de Mestrado em Educação da UNIOESTE, Campus de Francisco Beltrão/PR. A pesquisa propôs-se discutir os desafios da educação politécnica numa instituição de Ensino Médio Técnico e Profissional, voltado aos filhos dos trabalhadores do campo. Nesse contexto, um estudo de caso foi desenvolvido no sentido de propor algumas reflexões acerca de um projeto educativo que tem o trabalho como categoria implícita nas práticas educativas, estas somam-se em diversidade, porém, neste texto em especial, destaque foi dado às monitorias como forma de auto-organização dos alunos que estudam em regime de internato, auto-organização enquanto elemento da educação politécnica. Por fim, as considerações buscam representar que com base no autosserviço, a orientação para o trabalho do projeto educativo do Colégio Agrícola torna-se mais significativo ao aluno. Desde o primeiro momento em que inicia sua formação são orientados, aprendem, realizam e fazem parte do trabalho. Acredita-se assim que a discussão da relação educação e trabalho, a partir dos princípios da politecnia é importante ao desafio de um projeto educativo de inserção do jovem do campo na condição de trabalhador politécnico.