Durante um longo período da história, as pessoas com deficiência foram excluídas da sociedade e vítimas de opressão. O processo de inclusão social voltado a esse público enfrentou grandes desafios e conquistas significativas. Na luta por esta causa, surgiram diversos centros de apoio mundialmente conhecidos, dentre estes, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), instituição de escala nacional e internacional, que promove ações no intuito de favorecer o progresso assistencial clínico e educacional especializados a seus integrantes. O lócus da pesquisa foi a APAE do município de Caraúbas/RN, onde se pretendeu identificar o modo como vem sendo desenvolvido o trabalho da instituição no campo da inclusão social à pessoa com deficiência. Para tanto, partimos de algumas questões: Quais ações a APAE-Caraúbas utiliza para promover a inclusão social em seus serviços? Estas ações efetivamente têm promovido a inclusão para seus usuários? A fundamentação teórica está voltada para exploração do tema inclusão social, e recorre a autores como Lanna Júnior (2010); Romeu Sassaki (2010); Debora Diniz (2012), entre outras referências auxiliares como, Michel Foucault (1997) e Lanna (2010), que serviram de suporte para o andamento desse artigo. A pesquisa empírica se deu a partir de entrevistas semiestruturadas, realizadas aos usuários (pais e filhos), que recebem os serviços da instituição e aos funcionários envolvidos com as atividades da APAE-Caraúbas. Foi possível identificar durante o processo investigativo que a instituição trabalha com dois tipos de ações, no setor clínico e no setor educacional, e que embora apresente precariedades sob o ponto de vista organizacional, de infra-estrutura e recursos humanos, ainda assim, segundo relatos dos pais, filhos e demais funcionários que trabalham na instituição o resultando do trabalho indica para significativos avanços no que se refere ao desenvolvimento cognitivo, social e reabilitação das pessoas com deficiência que fazem o acompanhamento regular na APAE-Caraúbas.