O câncer de mama pode ser controlado a partir das ações de promoção, prevenção e detecção precoce, o que explica a importância da atenção básica e o desenvolvimento de estratégias que envolvam tais ações. O presente artigo descreve uma experiência dentro da prática da educação em saúde, tendo como eixo temático o Câncer de Mama e o incentivo ao autocuidado com mulheres em idade fértil. A atividade gerou uma resposta agradável e interativa entre a população e a equipe acadêmica. Ocorreu no dia 28 de outubro de 2015, na Unidade Básica de Saúde da Família Benjamim B. da Silva, bairro das cidades, município de Campina Grande. O desenvolvimento das atividades se deu a partir da demanda programada da unidade, com o intuito de analisar a relação causa/efeito da orientação comunitária e confirmar que o planejamento de ações voltadas para a conscientização da população tem um ponto importante para ser assumido tanto na rotina do enfermeiro, quanto na mudança comportamental na vida dos indivíduos da comunidade. Objetivou-se criar no grupo de mulheres um senso de responsabilidade sobre a própria saúde, motivando e conscientizando cada uma da importância do autocuidado e, assim, provar que a qualidade da orientação comunitária tem uma soma importante na redução de agravos e na detecção precoce dos casos, bem como, na eficácia de um atendimento para um usuário bem informado.É necessário quebrar tabus e superar certas barreiras negativas relacionadas ao exame, desde fatores culturais e espirituais até o nível de escolaridade das mulheres, visto que, a auto palpação é uma estratégia de escolha sem custos e aumenta grandemente a possibilidade de sobrevida de pacientes que venham a desenvolver a patologia.