Sexo seguro é um conjunto de práticas que tem como função reduzir o risco de infecção durante a relação sexual, de modo que impede o desenvolvimento de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O estudo tem por objetivo avaliar o conhecimento, a prática e a atitude de acadêmicos de Enfermagem acerca do comportamento de risco para IST. Estudo do tipo descritivo e analítico, realizado com 172 acadêmicos de uma Universidade Pública do Recife-PE. Utilizou-se formulário estruturado que determinou a adequacidade do comportamento sexual. Todas as conclusões foram tiradas considerando o nível de significância de 5%. O sexo feminino prevaleceu com 90,1%. Mais da metade possui idade entre 19 a 21 anos (53,2%), é solteiro (93,0%), mora com pai/mãe, com ou sem irmãos e com ou sem avós (55,2%) e já teve relação sexual (53,5%). A adequacidade do conhecimento, atitude e prática dos alunos acerca do sexo seguro mostrou que a maioria possui conhecimento e atitude adequados, com 95,9% e 88,4%, respectivamente; e não realiza sexo seguro, com 60,9%. Na avaliação da influencia das características dos participantes na adequacidade do conhecimento, prática e atitude, verificou-se que o padrão familiar é determinante para o conhecimento adequado (p = 0,017) e mostrou tendência para atitude adequada (p = 0,059). A prática de relação sexual também mostrou uma tendência para o conhecimento adequado (p = 0,051). Os resultados apontam para a necessidade de educação sexual e reprodutiva de jovens acadêmicos de Enfermagem, que apesar de terem conhecimento e atitudes adequados, não vivenciam práticas de sexo seguro.