A asma é uma doença crônica que atinge mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Comumente ela é classificada em dois tipos: asma alérgica, na qual o indivíduo apresenta predisposição genética para a doença, ocorrendo produção de Imunoglobulina E, e a asma não alérgica, nesta não há produção de IgE, e não necessariamente é desenvolvida através do contato com alérgenos. Atualmente ela está sendo considerada como uma síndrome, e não como uma única doença, podendo ser causada por diversos fatores, que vão desde genéticos até ambientais. Em virtude disto, o objetivo deste trabalho é revisar a literatura, buscando nos últimos cinco anos os fatores que tem ocasionado à prevalência da asma em crianças no Brasil. O que representa uma importante contribuição de dados epidemiológicos para as regiões do país. Foram realizadas pesquisas em maio de 2016, nos bancos de dados primários: PubMed, Web of Science, SciELO e LILACS. Sendo utilizados os seguintes termos: “prevalence” AND “asthma” AND “children” AND “brazil”. Seguindo os critérios de inclusão e exclusão previamente delimitados, ao todo foram selecionados 11 artigos. Apenas duas das cinco regiões do país, apresentaram estudos que condiziam com os critérios estabelecidos. Sendo estas as regiões Nordeste (7 estudos) e Sudeste (4 estudos). Os resultados mostram diferentes fatores apontados como preponderantes para o desencadeamento da asma, sendo estes: fatores genéticos, gênero, idade, infecção parasitária, presença de eczemas, rinite, bronquite, prática de exercícios físicos, saúde mental, exposição à violência, estresse, poluição ambiental e clima. Mesmo assim, ainda é necessário realizar estudos mais específicos para crianças asmáticas em cada região do país, obtendo dados epidemiológicos que poderão ser utilizados para melhorar a eficácia do tratamento.