A síndrome do quadril em ressalto é um complexo de sintomas, caracterizada por um “agarramento” musculoesquelético ocasionando dor e um audível estalido do quadril aos movimentos, visto tipicamente em indivíduos jovens ativos. São descritos variantes internos e externos, sendo a etiologia interna a menos compreendida. A síndrome pode ser originada por uma sobrecarga dos movimentos do quadril e atinge em maior proporção mulheres, na faixa dos 15 aos 40 anos de idade; os homens, embora em menor quantidade, também são acometidos por essa patologia. Não são encontradas causas definidas, porém sabe-se que, na maioria dos casos, quando a síndrome é sintomática o tratamento baseia-se na fisioterapia e em medicamentos analgésicos. Caso os sintomas persistam, é indicado o procedimento cirúrgico (artroscopia do quadril). A fisioterapia é primordial para o reestabelecimento da funcionalidade do indivíduo, reduzindo o quadro de dor crônica e incrementado a independência do mesmo nas atividades de vida diária. O presente estudo de caso buscou estabelecer um protocolo de atendimento fisioterapêutico objetivando a diminuição do quadro álgico de uma paciente jovem do sexo feminino, assim como o ganho no arco do movimento do quadril, através de atendimentos semanais (2 vezes/semana) na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba com duração de 60 minutos.