O número crescente de pessoas fisicamente ativas, que utilizam doses de esteroides anabolizantes androgênicos que excedem os níveis metabólicos normais, vem aumentando a cada dia, no entanto, este pode causar sérios danos à saúde. O estanozolol é o mais utilizado pelo fato de promover aumento de força sem ganho de peso extra, não se converter em estrógeno, não causar retenção de água em excesso, além de ajudar na perda de gordura preservando a massa muscular. No entanto, pode causar sérios problemas de saúde como, o risco de mortalidade entre os usuários crônicos de esteroides anabólicos androgênicos é alto, podendo levar a complicações cardiovasculares, disfunção hepática, lesão renal, distúrbios psiquiátricos, redução da tiróide, infertilidade. O principal objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do estanozolol sobre a pressão sistólica e parâmetros bioquímicos hepáticos em ratos sedentários e tratados. Para tanto, foram selecionados oito animais, com 90 dias e divididos em dois grupos: grupo controle veiculo (n=4) que recebeu solução salina, via intramuscular e o grupo controle estanozolol (n=4) no qual foi administrado estanozolol. A pressão arterial sistólica entre os grupos, apresentou diferenças significativas, em 30 e 60 dias de experimento o grupo tratado teve aumento de ±4%, As dosagens séricas de aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase não se alteraram em nenhuma das idades, indicando que o uso de estanozolol 10,0 mg/kg/semana durante oito semanas, promove alterações significativas na pressão arterial sistólica, porém, não altera as enzimas hepáticas.