A síndrome HELLP baseia-se em uma evolução no quadro de pré-eclâmpsia, surgindo nos estágios finais da gestação, é pouco conhecida, e por isso deve-se ter bastante atenção e acompanhamento multidisciplinar, e principalmente laboratorial das pacientes com pré-eclâmpsia, A doença tem caráter progressivo e variável, podendo avançar de um estado leve para um grave de maneira repentina. Objetivou-se conhecer as principais características laboratoriais, pelo fato de ser o principal meio de diagnóstico, e analisar as alterações clínicas da síndrome HELLP. Trata-se de uma revisão bibliográfica a partir de artigos publicados nas plataformas SCIELO, UNICAMP, MEDLINE/PubMed e Google Acadêmico, no período de 2000 a 2015. Essa doença tem como principais alterações a obstrução sinusoidal, infarto hepático, hipóxia placentária, estresse oxidativo, aumento da pressão arterial e infarto placentário. Essas reações apenas são cessadas com a retirada da placenta, e tem predominantemente seu diagnóstico pelos exames laboratoriais, achados como, hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. Pode ser classificada em leve e grave, de acordo com parâmetros encontrados. Pelo fato das pacientes apresentarem uma evolução muito rápida, é necessário o acompanhamento de toda a gravidez tendo maior atenção às ultimas semanas e nas 48 horas após o parto, e principalmente as que apresentarem pré-eclâmpsia, tendo como único meio de prevenção o acompanhamento laboratorial.