No espaço de ensino universitário, as relações de poder são prementes, seja no que confere aos papéis estabelecidos entre docentes e discentes, ou na escolha curricular definida por apenas uma parcela dessa comunidade. É nesse sentido que, neste trabalho, objetiva-se problematizar os conceitos de gênero, sexo e sexualidade como mote para se chegar ao ensino de Línguas Queer, ou seja, desconstruir um currículo que se pauta, tanto quanto as relações sociais e humanas, em paradigmas binários. Esta pesquisa se utiliza de pesquisa bibliográfica a partir de autores/as como Foucault (1998), Louro (2004), Butler (2003), Junqueira(2009), entre outros/as. Pode-se verificar que, se a seleção de discursos é selecionada, controlada e/ou silenciada, preciso se fazer investigar que discursos são forjados nas aulas de língua para discutir as questões relacionadas a sexo, gênero e sexualidade.