O processo de formação do professor de Matemática ainda é insuficiente para nos responder a pergunta que move esta discussão “Por que ser professor de matemática?”. Pesquisas revelam que a autonomia em queda, a baixa remuneração e a valorização social negativa são os principais motivos que afastam os jovens do exercício da docência. Nossa discussão parte da notoriedade que o exercício do magistério, enquanto profissão, é uma prática que não é bem vista pela sociedade, muitas vezes a figura do professor de matemática é pré concebida como sinônimo de um indivíduo sem contribuições visíveis e/ou compromissos com o avanço do aluno e da sociedade, como um todo, desvinculando o potencial que a educação desempenha frente a civilização e de seu caráter biopsicossocial, humanístico, histórico e cultural. Portanto trata-se de uma pesquisa com uma linguagem documental e caráter bibliográfico fundamentado principalmente nas contribuições de Candau (2014), Karnal (2014) e Silva (2013) e uma discussão sobre as representações sociais feitas pelo desgaste da profissão como a influência da mídia e da família negativamente, a desmotivação do sistema, bem como a desvalorização da sociedade com os professores. Tais situações são transpostas para sala de aula e quando isso acontece aumenta sobremaneira a chance do processo de aprendizagem fracassar, contaminando os alunos ao fracasso e o desestimulo de seguir a carreira. Apesar de todos os indicativos, o “por que ser professor de matemática” é respondido pelo próprio indivíduo uma vez que ele se identifique, persevere e seja feliz com a profissão.