Lecionar não é uma tarefa fácil. Ser professor está além de entrar numa sala de aula com alguns livros, escrever no quadro branco, pedir para que os alunos tomem nota e mandar que estudem para prova com base naquilo que foi exposto. Esta metodologia tão antiga baseada em “copiar/ler/decorar” não produz resultados tão satisfatórios. O maior desafio dos professores hoje em dia é fazer com o que seus objetivos educacionais sejam alcançados de forma satisfatória. Das muitas formas existentes de se dinamizar a transmissão dos conteúdos em sala de aula, o uso de jogos didáticos tem sido um dos mais utilizados, inclusive no ensino de química. Partindo destas considerações, o objetivo deste trabalho foi avaliar a intervenção com o uso do jogo didático “Isoquímico”, o qual aborda o tema de Semelhanças Atômicas. A pesquisa foi dividida em três etapas: pré-teste onde os alunos deveriam expressar seus conhecimentos sobre o assunto; intervenção com o jogo “Isoquímico”; e, por fim, o pós-teste, o qual era constituído pelas mesmas questões do pré-teste, acrescido por uma pergunta para examinar as dificuldades em responder o pré-teste e outra para avaliar o jogo didático. Ao avaliar os resultados obtidos podemos afirmar que o jogo didático “Isoquímico” contribui significativamente para a aprendizagem dos alunos, já que ocorreu um aumento no percentual de acerto das questões ao compararmos o resultado do pré-teste e do pós-teste, esta informação é corroborada pelos próprios alunos. É importante lembrar que, o fato de introduzir novas metodologias de ensino não quer dizer que os métodos mais tradicionais, como as aulas expositivas, devem ser banidos definitivamente das salas de aula. É sabido que tais aulas são indispensáveis e que também contribuem para formação do aluno, então para facilitar o aprendizado do aluno estas aulas devem ser intercaladas com jogos, experimentos, vídeos.