A partir de 1930 até 1971 dois tipos de instituições de ensino primário existiram simultaneamente na Paraíba, a primeira é denomina a “Era das dos Grupos Escolares”, que deu início com a criação do primeiro grupo escolar, em 1916, denominado Dr. Thomaz Mindello e a segunda a “Era das Escolas Rurais” cujo surgimento nos parece iniciou-se a partir de 1930 (PINHEIRO, 2002). Considerando esses dois amplos movimentos muitas questões envolveram estas instituições desde a sua formação até os seus mais variados procedimentos pedagógicos que se efetivaram no seu interior. É aqui oportuno lembrar que se eles se diferenciaram de acordo com a política institucional e partidária que esteve vigente, tanto nacional como local. Mas, uma discussão que perpassou todas as referidas eras foi a problemática dos altos índices de analfabetismos, bem como o da expansão do ensino para alcançar “todas” as pessoas, (universalização). Partindo dessa constatação, este artigo busca fazer breves apontamentos sobre ambas as instituições e sua expansão no governo de José Américo de Almeida (1951-1956) e o ensino primário na Paraíba. Metodologicamente realizamos o levantamento de notícias sobre o tema no Jornal A União nos anos de 1951 a 1956 e o cruzamento bibliográfico e documental referente ao período de estudo. Para concluirmos, mesmo que provisoriamente, apontamos que houve várias construções de ambos os tipos de instituições e que segundo declaração de Anísio Teixeira, diretor do INEP, ao visitar a Paraíba em 1957, o Estado encontrava-se em posição confortável no campo das políticas educacionais do país no sentido de buscar caminhos para a superação do analfabetismo. Paralelamente também foram ofertados vários cursos destinados à formação de professores.