O estudo ora apresentado teve como objetivo geral analisar as estratégias de adaptação curricular empregadas por psicopedagogos em escolares autistas. Trata-se de uma pesquisa de campo que contou com a participação de 5 psicopedagogos que lidam com demandas de autismo em escolas da cidade de João Pessoa. O instrumento de pesquisa utilizado foi um roteiro de entrevista semiestruturada com oito questões que versam sobre o trabalho do psicopedagogo no tocante às estratégias de adaptação curricular para autistas. A pesquisa foi realizada individualmente e teve, em média, 30 minutos de duração. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo de Bardin, no qual foram elencadas três categorias de análise: currículo, adaptações curriculares e métodos. Os resultados indicaram que os psicopedagogos fazem adaptações baseadas em critérios, como o gosto do aprendiz, os recursos disponíveis na instituição e as condições que o professor tem para desenvolver esse trabalho. Ademais, foi usado como referência o método TEACH, uma vez que possibilita uma variação nos tipos de adaptações. Por fim, conclui-se que as adaptações são indispensáveis para que o autista adquira novas habilidades, aprenda coisas novas a sua maneira e seja incluído efetivamente num contexto de escola regular.