Artigo Anais XI Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

PERFIL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM MEDIDA DE PROTEÇÃO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL NO MUNICÍPIO DE ESTEIO/RS

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Publicado em 02 de dezembro de 2025

Resumo

Esta proposta apresenta uma pesquisa intitulada “Perfil de Crianças e Adolescentes com Medida de Proteção de Acolhimento Institucional do Município de Esteio/RS”, que foi desenvolvida ao longo do curso de Especialização em Enfrentamento das Violências Contra Crianças e Adolescentes no ano de 2024. Como campo da pesquisa foi escolhida entidade de acolhimento institucional Construindo Novos Sonhos. Os sujeitos da pesquisa foram 34 crianças e adolescentes que permanecem ou estiveram acolhidos no período de setembro de 2023 a setembro de 2024. Como objeto da pesquisa optou-se pelo perfil dos sujeitos da pesquisa. O objetivo geral da pesquisa foi conhecer o perfil da criança e do adolescente com medida de proteção de acolhimento institucional na Cidade de Esteio/RS. Como objetivos específicos definimos analisar os aspectos sociodemográficos das crianças e adolescentes e os motivos que levaram a medida de proteção de acolhimento institucional. Foram estipulados como teóricos normativos Michel. 2005 e Mynaio.1966. A metodologia utilizada foi quanti-qualitativa com o método de análise documental, tendo como fonte de informação os prontuários e Planos individuais de atendimento. Os dados indicam responsáveis familiares eram prioritariamente o pai e a mãe - 35%; A idade variando entre 4 e 11 anos de idade; significativo percentual de crianças e adolescente de raça branca 65%, negra 17%, parda com 15%, e 3% do universo pesquisado não foi localizada essa informação no prontuário individual; Sexo masculino 65%, e feminino 35%. Como motivo de acolhimento institucional destacou-se a violência física e psicológica, e a negligência. Demais características do perfil das crianças e dos adolescentes pesquisados, principalmente aqueles que indicam atendimentos e acompanhamentos médicos, internações hospitalares, uso de medicamentos em decorrência de transtornos mentais, podem ter como causa a convivência com a família usuária de substância psicoativa e/ou famílias violentas.

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