Considerado na literatura como um fenômeno recente e inegável, o aumento da população idosa no Brasil, emerge acompanhado por uma gama de desafios que devem ser superados a fim de promover tanto a longevidade, bem como, a manutenção da qualidade de vida. Dentre estes desafios, enfatizam-se aqui os estigmas sociais direcionados a atividade sexual na terceira idade. objetivou-se através da realização deste trabalho efetuar uma revisão da literatura nacional e por meio desta identificar e elencar informações científicas acerca da influência exercida pelos mitos e tabus relacionados a sexualidade na senescência sobre a vulnerabilidade do idoso a ser vitimado pela síndrome da imunodeficiência adquirida. Tal patologia é conceituada, como decorrente do contágio pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), e apontada como merecedora de atenção especial por apresentar caráter epidêmico, diagnóstico dificultado em idosos e perfil crescente nesta faixa etária. Tratando-se, ainda, conforme a literatura, de uma doença passível de prevenção, que tem como principal ferramenta para tal, a conscientização dos cidadãos por meio da veiculação de informação acerca dos métodos de barreira que impedem o contágio.