Automedicação é o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de um médico, ou outro profissional habilitado, nem no diagnóstico, nem na prescrição, nem no acompanhamento do tratamento. Essa prática pode provocar danos à saúde bem como mascarar sinais e sintomas de doenças mais graves, principalmente em idosos que pertencem a uma faixa etária mais susceptível ao uso irracional de medicamentos. Esse estudo objetivou avaliar a prevalência de automedicação em idosos participantes da Universidade Aberta à Maturidade de Campina Grande, a fim de fornecer subsídios para possibilitar um planejamento do uso racional de medicamentos, assim como realizar campanha de cunho preventivo e/ou curativo. Os dados foram contabilizados em frequência simples e avaliados em percentuais. Do total (31 pacientes), 35% relataram utilizar apenas medicamentos prescritos e 65% consomem medicamentos sem prescrição. Os fármacos mais consumidos pelos idosos que praticam automedicação são os analgésicos e antipiréticos (43%). Dentre as justificativas apresentadas para a automedicação, dor de cabeça e febre foram as mais frequentes (37%). Esses resultados demonstram que apesar dos idosos entrevistados serem conscientes dos riscos da automedicação, ainda se fazem necessárias medidas preventivas para melhor entendimento e conscientização, promovendo o uso racional de medicamentos.