Introdução: Nos últimos anos, verifica-se o predomínio de agravos de saúde específicos, tais como doenças crônicas não transmissíveis, em idosos. Objetivo: Avaliar o estado nutricional, por meio de medidas antropométricas (peso, estatura e circunferência abdominal), de indivíduos, com idade entre 60 e 81 anos, de dois centros de convivência para idosos assistidos pelo DSA da SEMTAS, no município de Natal, Rio Grande do Norte. Metodologia: Estudo transversal realizado com 78 indivíduos, de ambos os sexos. A classificação do estado nutricional foi feita por meio do Índice de Massa corporal (IMC) e Circunferência abdominal (CA). Para análise estatística dos dados, o software utilizado foi o IBM SPSS v.14. Resultados: Evidenciou-se a prevalência de sobrepeso em 50,8% dos idosos. Para os indivíduos entre 60 e 75 anos, de acordo com o IMC, verificou-se resultado semelhante, em que 10% apresentou baixo peso e 48% sobrepeso. Já para aqueles com idade superior a 75 anos, observou-se 33,3% de eutrofia e 66,7% de sobrepeso. No que se refere ao sexo, 9,6% das mulheres estão com baixo peso e 51,9% sobrepeso; 57,1% dos homens estão eutróficos e 42,9% com sobrepeso. A circunferência abdominal esteve aumentada em 71,2% dos indivíduos, indicando risco muito elevado para complicações metabólicas associadas à obesidade. Conclusão: É preocupante o sobrepeso da maioria dos idosos, pois sinaliza maior vulnerabilidade para as doenças degenerativas e suas comorbidades, fazendo-se necessário o fortalecimento das ações e programas de segurança alimentar e nutricional com esses grupos.