Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

FREQUÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS EM IDOSOS DE INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DA CIDADE DE JOÃO PESSOA

Palavra-chaves: INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA, DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS, IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Pôster (PO) Aposentadoria; Mercado de Trabalho e Instituições de Longa Permanência
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Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

O envelhecimento populacional é um acontecimento que ocorre em todo o mundo, decorrente de mudanças nos indicadores de saúde, resultando na redução de mortalidade. Tal fenômeno vem ocorrendo de forma acelerada no Brasil e no mundo. Contudo, as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) são consideradas um problema de saúde pública, tais como as doenças do aparelho circulatório, diabetes, câncer, doenças do aparelho respiratório.O presente estudo encontra-se articulado ao projeto de extensão “Melhor Idade com Alimentação e Nutrição de Qualidade”.Diante desta problemática, surgiu a necessidade de diagnosticar a frequência de Doenças Crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados em Instituições de Longa Permanência (ILPs) da cidade de João Pessoa - PB. Participaram do estudo 110 idosos, sendo 38 do gênero masculino e 72 do gênero feminino, com média de idade entre 67 e 102 anos. A coleta de dados foi realizada por docentes e discentes do Curso Bacharelado em Nutrição da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), entre junho de 2014 e janeiro de 2015. A frequência de DCNT foi obtida através do prontuário individual de cada idoso disponibilizado pela ILPs e posteriormente foi construído um banco de dados para a análise.Foi possível constatar que 68,0% dos idosos do gênero masculino apresentam DCNT, sendo as mais frequentes a Hipertensão Arterial Sistêmica (26,0%) e a Diabetes Mellitus (13,0%). Vale ressaltar que as patologias como Doenças Cardiovasculares (DC), diabetes em associação com HAS e DC obtiveram menor percentual. Resultados semelhantes foram verificados no gênero feminino em que 87,0% apresentam DCNT, com a HAS apresentando maior frequência (31,0%), seguida de outras patologias como as doenças respiratórias ou outras(31,0%) e a diabetes (11,0%). As Doenças Crônicas Não Transmissíveis fizeram-se presentes nesta população de forma alarmante, sendo esta uma das principais causa de mortalidade em todo o país, sendo de fundamental importância uma intervenção nutricional nesta população a fim de traçar estratégias para amenizar os danos causados por estas patologias.

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