O crescimento rápido da população idosa e a demanda por serviços de saúde impõe maior carga para os profissionais de saúde, administradores de políticas públicas, governos e a sociedade como um todo. Associado a este crescimento há também o aumento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNTs). Esta pesquisa tem como objetivo verificar os fatores de risco em idosos portadores de DCNTs. Trata-se de estudo de caráter quantitativo e retrospectivo. A fonte de dados foi composta por 382 instrumentos de avaliação global da funcionalidade do idoso, pertencente ao arquivo disponível no grupo de pesquisa “Cuide Vita” disponível para consulta em planilha eletrônica computadorizada. Os dados em relação aos fatores de risco levantados foram: o tabagismo, o alcoolismo e a atividade física. A prevalência do uso de tabaco, foi de 29,21%, 6,05% são ex-tabagistas e 64,79% nunca fizeram o uso de tabaco ao longo da vida. A frequência de não etilistas foi de 10,20%, 3,60% eram ex-alcoolistas e 86,73% não faziam uso de álcool. Em relação a atividade física 51,84% referiram não praticar nenhum tipo de atividade física e 48,16% praticavam algum tipo de atividade física. Nesta pesquisa o dado relacionado ao hábito de vida e considerado com fator de risco para as DCNTs foi o sedentarismo, considerando que 51,84% dos idosos desta pesquisa não praticam atividade física.