Introdução: Quedas em idosos constituem um problema de saúde pública devido à morbimortalidade. Proporção considerável das quedas ocorre na residência do idoso, tratando-se, portanto, de um evento passível de prevenção. A relevância em identificar os riscos para quedas está na possibilidade de planejar estratégias preventivas. Objetivo: Identificar os fatores de risco ambientais para quedas em idosos atendidos em um Centro de Atenção Integral a Saúde do Idoso. Metodologia: Pesquisa quantitativa, transversal e exploratória, realizada com 130 idosos atendidos em um Centro de Atenção Integral a Saúde do Idoso, João Pessoa-PB. A coleta de dados foi realizada através de instrumento semi-estruturado. Os dados foram armazenados em planilhas do Microsoft Office Excel e analisados através do programa Statistical Package of Social Sciences, versão 20.0. A pesquisa foi aprovada pelo CEP CCS-UFPB (CAAE: 41019315.3.0000.5188). Resultados e discussão: Em relação a quedas, 93 (71,5%) idosos já caíram anteriormente. No tocante aos fatores ambientais de risco, 94 (72,3%) idosos relataram presença de superfície escorregadia e 40 (30,8%) relataram possuir degraus em casa. É indispensável que o enfermeiro avalie o ambiente domiciliar do idoso, identificando os fatores de risco para quedas, e a partir disto, planejar e implementar intervenções protetivas e preventivas, com vistas a evitar quedas nesta população. Conclusão: O enfermeiro, que realiza visitas domiciliares e mantém vínculo com os pacientes, deve identificar a presença de riscos ambientais no domicílio do idoso, e, assim, direcionar o cuidado à prevenção, minimizando a ocorrência de quedas, contribuindo para um envelhecimento saudável.