Partindo-se de um recorte de uma extensão realizada com idosos de um Centro de Convivência do Idoso da cidade de Campina Grande-PB, o presente estudo tem por objetivo abordar uma construção dialógica de conhecimentos sobre os riscos da polifarmácia. Trata-se de um estudo de cunho descritivo/exploratório com abordagem quali/quantitativa, realizada na cidade de Campina Grande- PB. A amostra foi composta por 21 idosos participantes do Centro de Convivência do Idoso, no período de novembro a dezembro de 2013. A coleta dos dados para análise do impacto da extensão deu-se por meio de técnicas de pesquisa que remetem à pesquisa-ação, utilizando-se questionários, a observação sistemática do cenário em questão e o registro em diário de campo. Quando questionados sobre o que era e quais os riscos da polifarmácia, 91% dos idosos afirmaram não saber, ao passo que ao termino da extensão, 72,7% afirmaram conhecer. Percebeu-se ainda, que as limitações impostas pelo avançar da idade são enfrentadas de forma diferenciada pelo grupo em questão, em que, seus membros evidenciaram mecanismos resilientes frente às dificuldades, sendo o centro e as atividades desenvolvidas neste, dispositivos potencializadores da capacidade de resiliência destes sujeitos.