Nos últimos anos, a população idosa brasileira apresentou um incremento quase duas vezes superior ao da população geral, sendo o segmento populacional que mais tem aumentado. O uso de psicofármacos em idosos possui eficácia e indicações similares as observadas em adultos. Este trabalho tem o objetivo de estudar a farmacoepidemiologia de psicofármacos usados no hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) na cidade de Campina Grande – PB em pacientes idosos na Clínica Oncológica e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), visando promover a farmacovigilância. A pesquisa será realizada através de uma abordagem transversal, qualiquantitativa em pacientes hospitalizados, sob o uso de neuropsicofármacos, não havendo descriminação de raça, gênero e condição social, entretanto, a idade foi um fator determinante para a escolha da amostra. Foi utilizado um formulário farmacoterapêutico simples, composto por variáveis demográficas e clinicas. Os dados foram computados e analisados em softwares como Epi Info e Windows Excel e comparados com a literatura cientifica afim de justificar a veracidade do mesmo. A amostra é composta por 36 pacientes, sendo 50% correspondente ao gênero masculino. O principal diagnóstico foi a Neoplasia de Próstata. Os neuropsicofármacos mais utilizados foram o Tramadol e o Plasil. Ocorreram algumas associações, dentre elas, Dormonid e Fentanil. Cerca de 30,6% apresentaram reações adversas, sendo a principal o cansaço. Dessa forma o envolvimento de um profissional farmacêutico é essencial para a farmacoterapia ser eficaz.