Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é a demência de maior prevalência em idosos e está associada a alterações cognitivas, comportamentais e funcionais. Entretanto, faz-se necessário esclarecer a influência do agravamento da doença no declínio dessas funções. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo mostrar o quanto a doença de Alzheimer afeta diretamente na capacidade funcional dos idosos, interferindo desta forma na execução de suas atividades de vida diária básica e instrumentais, para então refletirmos sobre métodos que os auxiliem a amenizar tal problema. Métodos: Realizou-se revisão integrativa que abrangeu artigos publicados no período de 2010 a 2013, disponíveis no idioma português, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS e Biblioteca Virtual Scientific Electronic Library online – SCIELO. Os descritores utilizados para busca dos artigos foram “idosos com Alzheimer”, “capacidade funcional” e "cognição", que estavam contidos no título, resumo ou assunto. Foram definidos os seguintes critérios inclusão para os artigos: estar disponível na íntegra e ser publicado no período de 2010 a 2013. Quanto aos critérios de exclusão, levaram-se em consideração: artigos em duplicidade; publicações fora do período delineado; artigos que não abordavam diretamente à temática proposta. Resultados: Os resultados foram organizados compondo a síntese das informações relevantes acerca da capacidade funcional em idosos nos diferentes níveis da doença de Alzheimer e como as dependências para a realização das atividades de vida diária aumentam à medida que a doença progride. Conclusão: O estágio de demência é um fator importante do comprometimento funcional de idosos com doença de Alzheimer. Os achados do presente estudo são de grande relevância, visto que permitem identificar a decadência cognitiva e comprometimento motor e funcional prejudicado em cada fase da DA. E então a partir desse exposto desenvolver estratégias que auxiliem a prevenção e tratamento da doença. Estratégias como a prática de exercícios físicos podem ser utilizadas como alternativa preventiva, já que alguns estudos realizados mostram que a prática regular é importante para manter o equilíbrio, a força e a cognição em pacientes com DA.