INTRODUÇÃO: A ingestão desequilibrada de nutrientes está associada com aumento da morbidade e mortalidade por doenças, incluindo doenças cardiovasculares (DCV), câncer, diabetes, osteoporose e outras. OBJETIVO: Este trabalho consistiu em avaliar a prevalência de deficiência de vitamina A, E e C, em idosos do município de João Pessoa/PB. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica transversal, de base populacional, utilizando-se uma amostragem estratificada representativa da população de idosos, realizada nos cinco Distritos Sanitários do município no período de julho de 2008 a janeiro de 2010. Participaram do estudo 174 idosos com idade entre 60 e 90 anos, de ambos os sexos, de diferentes condições socioeconômicas. A coleta de dados foi realizada por meio de visitas domiciliares, por uma equipe devidamente treinada. Foram aplicados questionários para obtenção de informações de consumo alimentar e utilizado como referência para o consumo de vitamina A, E e C, o Estimated Average Requirement (EAR), com a recomendação diária de 625μg EAR /dia [masculino (M)] e 500μg EAR/dia [feminino (F)]; 12mg/dia (ambos os sexos) e 75mg/dia (M) e 60mg/dia (F), respectivamente, sendo a quantificação do consumo das vitaminas foi realizada com o auxílio do software Dietsys (versão 3.0). RESULTADOS: Os dados coletados permitem inferir que dos 174 idosos, 5,17%; 13,79% e 89,65% apresentaram consumo abaixo do valor de referência de vitamina A e vitamina C, vitamina E, respectivamente. CONCLUSÃO: Conclui-se uma alta prevalência de deficiência de vitamina E. Logo, são necessárias estratégias de educação nutricional no intuito de informar a essa população e seus respectivos familiares a importância do consumo adequado desse grupo de alimento, que podem contribuir na prevenção de doenças crônicas.