Introdução – No decorrer dos últimos anos, pode-se observar que a quantidade de idosos no Brasil vem crescendo. O número de pessoas da terceira idade irá quadruplicar até 2060. Esse aumento exacerbado dá-se devido ao desequilíbrio entre as taxas de natalidade e mortalidade, pois as mulheres de hoje estão mais inseridas no mercado de trabalho e também estão se planejando melhor para ter filhos. Outro fator para esse envelhecimento da população é o aumento da expectativa de vida. Em consequência, a tendência do quantitativo de idosos que procuram se inserir no mercado de trabalho se elevou, e hoje tem-se uma média aproximada de 27% de idosos que trabalham no Brasil. Considerando que o idoso no Brasil ainda tem muitas conquistas a serem alcançadas, como acesso a serviços de saúde, manutenção de suas necessidades humanas básicas e em alguns casos até ajudar no equilíbrio financeiro de filhos e netos, precisam continuar desenvolvendo atividade profissional para proverem estes gastos, como também, as perdas decorrentes do processo de aposentadoria; e também há a questão da satisfação pessoal; portanto, partindo destes pressupostos surge a necessidade de continuarem inseridos no mercado de trabalho para que possam custear as condições necessárias de uma melhor “qualidade de vida”. Objetivos: Avaliar a porcentagem de idosos do Brasil que continuam desenvolvendo atividade profissional e a qualidade de vida dos mesmos. Metodologia: Estudo bibliográfico quanti-qualitativo, de caráter exploratório e descritivo, realizado através de dados do IBGE, revistas científicas, periódicos e livro sobre a temática. Resultados e discussões: Diante da literatura disponível, podemos perceber que o Brasil tem vivenciado mudanças socioeconômicas significativas no mercado de trabalho, onde podemos mencionar a permanência e reinserção dos idosos no exercício profissional e que a aposentadoria não significa necessariamente a saída dos idosos do mercado de trabalho. Também podemos destacar que a qualidade de vida depende de fatores intrínsecos e extrínsecos, havendo conotação para cada indivíduo, a qual resulta da inserção desse na sociedade. O idoso mantém-se mais satisfeito com sua vida uma vez que é capaz de conservar o padrão de vida que tinha antes de se aposentar. Manter-se inserido socialmente por meio do trabalho torna-o psicologicamente mais aprazível, justamente por poder preservar esse padrão e sua autonomia. Considerações finais: A qualidade de vida significa propiciar maior grau de satisfação do indivíduo com sua vida e oferecer condições ambientais gerais que contribuam para a promoção de sua saúde. O Estado tem que estar preparado frente à demanda dos idosos, que cresce a cada ano, para poder ofertar essas melhores condições no mercado de trabalho, atingindo assim a qualidade de vida dessa camada social que quer continuar inserida no mercado.