O avanço da idade propicia o estabelecimento de doenças, incapacidades e dependência, o que resulta muitas vezes, em dificuldades de envolver o idoso na dinâmica familiar. Assim, o trabalho desenvolvido pelas Instituições de Longa Permanência para Idosos, insurge como uma alternativa não-familiar de suprir as necessidades de moradia e cuidado dessa população. Entretanto, a institucionalização impõe alterações na rotina diária desses indivíduos, produzindo ainda alterações de seus hábitos alimentares e fragilidade de sua saúde, comprometendo o seu estado nutricional. Assim, entende-se que o estado nutricional representa um grande impacto no estado de saúde de idosos institucionalizados. Desta forma, o presente estudo objetiva conhecer os aspectos nutricionais de idosos institucionalizados, com base nas produções científicas da literatura. Os aspectos nutricionais afetados verificados nesta revisão integrativa, exemplificam os desafios vivenciados em uma ILPI. O baixo peso e a disfagia foram os problemas relatados com maior frequência nos estudos, fator preocupante, visto as consequências que esses problemas podem ocasionar na vida do idoso. Visto que o estado de saúde dos idosos sofre grande impacto dos seus hábitos alimentares, uma ingestão calórica adequada, com proteínas e nutrientes, por exemplo, auxiliam na homeostasia do organismo. Os problemas de deglutição são apontados como causa crescente de incapacidade e como fator de risco para pneumonia aspirativa, e a subnutrição. Esses achados reforçam a necessidade de se gerenciar a ingesta de alimentos, assim como a deglutição de idosos institucionalizados. Fornecer alimentos saudáveis e incentivar o seu consumo, são alternativas para solucionar os problemas de desnutrição e baixo peso, assim como promover auxílio durante a alimentação dos idosos, adequação da consistência alimentar e do posicionamento corporal.