Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA EM IDOSOS NO NORDESTE BRASILEIRO

Palavra-chaves: IDOSO, SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA, EPIDEMIOLOGIA Pôster (PO) Afetividade, Sexualidade e Envelhecimento
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      INTRODUÇÃO:\r\n
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      A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) exige dos governos e dos profissionais de saúde competência transmitir a importância do sexo seguro. Diante do avanço da epidemia, os idosos são alvo de grande preocupação, por serem uma população fisicamente fragilizada e de abordagem mais complexa. Os avanços médicos e tecnológicos favorecem o envelhecimento saudável e com qualidade de vida, inclusive prolongando a atividade sexual. Associado a isso, tabus sobre a sexualidade na velhice podem contribuir para o aumento alarmante de casos de AIDS em idosos. A sexualidade faz parte da existência do indivíduo em qualquer idade, permitindo a vivência de diferentes possibilidades de comunicação, afeto e prazer. No idoso com AIDS há uma perda 15 anos potenciais de vida e a doença apresenta um índice de letalidade de 43,9%. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo descrever a epidemiologia da AIDS em idosos no nordeste brasileiro.\r\n
      \r\n
      METODOLOGIA:\r\n
      \r\n
      Estudo descritivo, transversal. Utilizou-se dados secundários, obtidos através do Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, referentes às notificações de casos de AIDS em idosos na \r\n
      região Nordeste. Considerou-se como idosos indivíduos com idade mínima de sessenta anos, conforme corte etário utilizado pela Política Nacional do Idoso. Foi estabelecido para análise o período entre 2004 a 2014. As notificações foram analisadas por sexo, ano de notificação e Unidade da Federação.  \r\n
      \r\n
      RESULTADOS: \r\n
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      No período estudado, foram notificados 1581 casos de AIDS entre idosos na região Nordeste, o que representa uma incidência de aproximadamente 29 casos para cada 100.000 idosos. Ao longo dos anos, nota-se aumento gradativo de casos notificados, exceto no em 2014, ano em que os dados disponíveis são referentes apenas ao primeiro semestre. Comparando-se o ano de 2013 com o ano de 2004, a quantidade de casos aumentou aproximadamente seis vezes. Quanto ao sexo, 66,9% dos casos foram notificados em homens idosos. Em todos os estados a proporção foi maior no sexo masculino do que no feminino. Entretanto, enquanto nos homens o aumento ao longo dos anos foi de 270%, nas mulheres chegou a 530%. Em termos absolutos, os estados que mais notificaram foram a Bahia (345 casos) e Pernambuco (344), e os que menos notificaram foram Alagoas (79) e Sergipe (67). Entretanto, com relação à incidência, Pernambuco foi o que apresentou maior taxa (36,7/100.000), seguido do Maranhão (36,6/100.000). Além destes, outros estados que apresentaram taxas acima da médica regional foram Sergipe (36/100.000), e Rio Grande do Norte (32,7/100.000). Os estados com menor incidência foram Bahia (23,8/100.000) e Paraíba (21/100.000). \r\n
      \r\n
      CONCLUSÕES:\r\n
      \r\n
      Diante dos achados, é imprescindível esforços no intuito de mudar esse cenário da AIDS entre idosos. É fundamental a realização de outros estudos a fim de se conhecer a realidade epidemiológica da síndrome para possibilitar ações mais efetivas no enfrentamento dessa morbidade. Ações de promoção de saúde sexual e prevenção de DSTs também são recomendadas, além de atividades com objetivo de provocar, aos poucos, uma \r\n
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      A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) exige dos governos e dos profissionais de saúde competência transmitir a importância do sexo seguro. Diante do avanço da epidemia, os idosos são alvo de grande preocupação, por serem uma população fisicamente fragilizada e de abordagem mais complexa. Os avanços médicos e tecnológicos favorecem o envelhecimento saudável e com qualidade de vida, inclusive prolongando a atividade sexual. Associado a isso, tabus sobre a sexualidade na velhice podem contribuir para o aumento alarmante de casos de AIDS em idosos. A sexualidade faz parte da existência do indivíduo em qualquer idade, permitindo a vivência de diferentes possibilidades de comunicação, afeto e prazer. No idoso com AIDS há uma perda 15 anos potenciais de vida e a doença apresenta um índice de letalidade de 43,9%. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo descrever a epidemiologia da AIDS em idosos no nordeste brasileiro.\r\n
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Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) exige dos governos e dos profissionais de saúde competência transmitir a importância do sexo seguro. Diante do avanço da epidemia, os idosos são alvo de grande preocupação, por serem uma população fisicamente fragilizada e de abordagem mais complexa. Os avanços médicos e tecnológicos favorecem o envelhecimento saudável e com qualidade de vida, inclusive prolongando a atividade sexual. Associado a isso, tabus sobre a sexualidade na velhice podem contribuir para o aumento alarmante de casos de AIDS em idosos. A sexualidade faz parte da existência do indivíduo em qualquer idade, permitindo a vivência de diferentes possibilidades de comunicação, afeto e prazer. No idoso com AIDS há uma perda 15 anos potenciais de vida e a doença apresenta um índice de letalidade de 43,9%. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo descrever a epidemiologia da AIDS em idosos no nordeste brasileiro. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal. Utilizou-se dados secundários, obtidos através do Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, referentes às notificações de casos de AIDS em idosos na região Nordeste. Considerou-se como idosos indivíduos com idade mínima de sessenta anos, conforme corte etário utilizado pela Política Nacional do Idoso. Foi estabelecido para análise o período entre 2004 a 2014. As notificações foram analisadas por sexo, ano de notificação e Unidade da Federação. RESULTADOS: No período estudado, foram notificados 1581 casos de AIDS entre idosos na região Nordeste, o que representa uma incidência de aproximadamente 29 casos para cada 100.000 idosos. Ao longo dos anos, nota-se aumento gradativo de casos notificados, exceto no em 2014, ano em que os dados disponíveis são referentes apenas ao primeiro semestre. Comparando-se o ano de 2013 com o ano de 2004, a quantidade de casos aumentou aproximadamente seis vezes. Quanto ao sexo, 66,9% dos casos foram notificados em homens idosos. Em todos os estados a proporção foi maior no sexo masculino do que no feminino. Entretanto, enquanto nos homens o aumento ao longo dos anos foi de 270%, nas mulheres chegou a 530%. Em termos absolutos, os estados que mais notificaram foram a Bahia (345 casos) e Pernambuco (344), e os que menos notificaram foram Alagoas (79) e Sergipe (67). Entretanto, com relação à incidência, Pernambuco foi o que apresentou maior taxa (36,7/100.000), seguido do Maranhão (36,6/100.000). Além destes, outros estados que apresentaram taxas acima da médica regional foram Sergipe (36/100.000), e Rio Grande do Norte (32,7/100.000). Os estados com menor incidência foram Bahia (23,8/100.000) e Paraíba (21/100.000). CONCLUSÕES: Diante dos achados, é imprescindível esforços no intuito de mudar esse cenário da AIDS entre idosos. É fundamental a realização de outros estudos a fim de se conhecer a realidade epidemiológica da síndrome para possibilitar ações mais efetivas no enfrentamento dessa morbidade. Ações de promoção de saúde sexual e prevenção de DSTs também são recomendadas, além de atividades com objetivo de provocar, aos poucos, uma mudança cultural no que concerne a atividade sexual na idade tardia, desmitificando tabus e promovendo a prática do sexo seguro.

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