Estima-se que em 2025 o Brasil terá a sexta maior população de idosos do mundo. Com isso, observa-se o aumento das doenças crônicas degenerativas, levando-os na maioria, a incapacidades e dependências, o que determina em algumas situações a institucionalização. Neste contexto, a religião e a espiritualidade podem surgir, como um recurso interno que favorece a aceitação, o enfrentamento e até a própria reabilitação. Objetivo: Analisar a espiritualidade dos idosos institucionalizados no enfrentamento de suas doenças crônicas. Métodos: Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com abordagem quantitativa, com três Institutos de Longa Permanência para Idosos, localizados na grande de João Pessoa, PB. Os instrumentos utilizados para coleta dos dados foram: um questionário geral (sociodemográfico, religioso e clínico) e o questionário de Coping Religioso Espiritual. Resultados: A amostra foi de 28 idosos, de ambos os sexos, sendo a maioria mulheres (71,4%), entre 71 e 81 anos (39,3%), solteiros (42,9%), que possuiam ensino médio completo (42,9%), com tempo de institucionalização entre 4 e 6 anos (39,3%), hipertensos (71,4%), católicos (71,4%) e que frequentavam algum espaço para suas atividades religiosas (82,1%). Com o uso do questionário dirigido, verificou-se uma alta utilização, por parte dos entrevistados, da religiosidade/espiritualidade no enfrentamento das doenças crônicas, representada por uma média do Coping Religioso/Espiritual igual a 3,6, numa escala de um a cinco. Tal perfil também foi registrado nos discursos gravados e no caderno de campo. Conclusão: Assim, ratifica-se os resultados de outros estudos, onde a religiosidade/espiritualidade é um recurso frequentemente utilizado pelos idosos para enfrentar situações difíceis e de sofrimento e deve ser levada em consideração pelos familiares e profissionais de saúde como dimensão importante na abordagem integral do idoso.