Introdução A Doença de Parkinson (DP) apresenta-se como uma patologia crônica e degenerativa do Sistema Nervoso Central (SNC), que acomete principalmente os idosos. A Instabilidade Postural (IP) é um dos seus sinais mais incapacitantes, sendo este o principal causador de quedas entre os Parkinsonianos. A fisioterapia se faz essencial no tocante à minimização dos déficits funcionais nestes pacientes. Objetivos Este estudo teve como objetivo geral: avaliar a IP em idosos parkinsonianos que realizam a fisioterapia e sua correlação com a frequência de quedas e como objetivos específicos: traçar um perfil dos participantes, averiguar o estágio da Doença de Parkinson entre os participantes da pesquisa e observar se com a fisioterapia houve ou não diminuição da frequência de quedas. Metodologia tratou-se de uma pesquisa aplicada, exploratória, transversal e de abordagem quantitativa. Realizada na Clínica Escola da FCM – CG e nos Serviços de Fisioterapia do Município. A amostra foi composta por 13 idosos de ambos os sexos, com diagnóstico da DP e que realizam fisioterapia. Foram utilizados como instrumentos para a coleta de dados: uma ficha de avaliação elaborada pelo pesquisador, a Escala de Estágios de Incapacidade de Hohen e Yahr Modificada e Avaliação da Mobilidade orientada pelo desempenho. Resultados Entre os 13 participantes da pesquisa, a idade variou de 60 a 86 anos, com 46,1% entre 70-79 anos; 58,3% são do sexo feminino; 46,1% disseram ser viúvos; todos convivem com algum familiar; 53,8% possuem ensino fundamental incompleto 69,2% são aposentados; 46,1% da população estudada são ex-tabagistas, 53,8% eram etilistas, e 38,4% dos entrevistados referem perda de apetite após o início da doença; 69,2% possuem Doenças Osteoarticulares e 30,7% relata a prática de atividade física. Houve referência de 100% de rigidez entre os entrevistados; 76,9% encontram-se no Estágio 3 da Escala de Hohen e Yahr; 84,6% da amostra tem histórico de quedas; 100% referiam medo de cair; Os resultados obtidos pelo POMA-BRASIL revelaram um baixo risco de quedas entre os participantes da pesquisa e uma correlação negativa entre a Escala de Hohen e Yahr e o POMA-BRASIL. Conclusão Os dados obtidos confirmam a importância da atuação da fisioterapia em idosos com DP, uma vez que todos os participantes referiram melhora funcional, diminuição nos índices de quedas e uma maior interação social, fatores estes relacionados diretamente com a Qualidade de Vida.