Artigo CONEDU - Gênero, sexualidade e educação (Vol.3)

E-books

ISBN: 978-65-5222-027-1

MULHERES TÊM COMPETÊNCIA PARA AS EXATAS?

Palavra-chaves: , , , , E-book GT 07 - Gênero, sexualidade e educação
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Perceber essas especificidades e ensinar essa pluralidade aos nossos estudantes &eacute; vital para cultivar respeito, autoconfian&ccedil;a e espa&ccedil;os seguros de troca e afeto.<br />\r\n&nbsp;&nbsp; &nbsp;A segunda premissa tem a ver com a rela&ccedil;&atilde;o entre g&ecirc;nero e sexualidade. Embora estes termos com frequ&ecirc;ncia andem jun O presente e-book aborda diversas quest&otilde;es relativas a essa importante conversa sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar. Al&eacute;m de focalizar os grupos socialmente minorizados, como mulheres, pessoas trans, homossexuais, entre outros, os autores que comp&otilde;em este livro tamb&eacute;m discute as masculinidades, fazendo o importante exerc&iacute;cio de colocar a pr&oacute;pria norma em quest&atilde;o, como nos convida a fazer Fernando Seffner (2013).<br />\r\nO presente e-book aborda diversas quest&otilde;es relativas a essa importante conversa sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar. Al&eacute;m de Outro tema fundamental abordado s&atilde;o as din&acirc;micas de viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero, como o feminic&iacute;dio e a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica, que exercem impactos diretos no espa&ccedil;o escolar. O tema da educa&ccedil;&atilde;o sexual, tantas vezes mistificado por narrativas conservadoras, tamb&eacute;m aparece neste volume. A educa&ccedil;&atilde;o sexual deveria ser uma tem&aacute;tica transdisciplinar central na escola, mas com frequ&ecirc;ncia &eacute; relegada &agrave; disciplina de ci&ecirc;ncias/biologia de forma estritamente ligada &agrave; fisiologia. Apesar disso, ela guarda o potencial de prevenir viol&ecirc;ncias e abusos, bem como de pr&aacute;ticas de seguran&ccedil;a, consentimento e autoconfian&ccedil;a.<br />\r\nOutro tema fundamental abordado s&atilde;o as din&acirc;micas de viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero, como o feminic&iacute;dio e a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica G&ecirc;nero e sexualidade - assim como ra&ccedil;a e classe social - &nbsp;s&atilde;o marcadores fundamentais para pensar o espa&ccedil;o escolar como um todo, inclusive os trabalhadores que constroem cotidianamente este espa&ccedil;o. Nesse sentido, s&atilde;o abordadas aqui tem&aacute;ticas como a feminiza&ccedil;&atilde;o da doc&ecirc;ncia e o trabalho de limpeza e de cuidado exercido na escola - cujas respons&aacute;veis em geral s&atilde;o mulheres n&atilde;o-brancas terceirizadas.<br />\r\nG&ecirc;nero e sexualidade - assim como ra&ccedil;a e classe social - &nbsp;s&atilde;o marcadores fundamentais para pensar o espa&ccedil;o escolar como um todo, Este e-book tem o potencial de contribuir com esta conversa - j&aacute; em curso, como argumento - sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar, qualificando o debate atrav&eacute;s de pesquisas e experi&ecirc;ncias pedag&oacute;gicas diversas. Espera-se que a leitura dos trabalhos aqui reunidos auxilie nessa conversa t&atilde;o fundamental.<br />\r\nEste e-book tem o potencial de contribuir com esta conversa - j&aacute; em curso, como argumento - sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar, qu <br />\r\n <br />\r\n &nbsp; """ "apresentacao" => null "organizadores" => """ PAULA ALMEIDA DE CASTRO<br />\r\n B&Aacute;RBARA ARA&Uacute;JO MACHADO """ "conselho_editorial" => """ PAULA ALMEIDA DE CASTRO<br />\r\n TANIA SERRA AZUL MACHADO BEZERRA<br />\r\n FERNANDA RIBEIRO HAAG<br />\r\n GEORGIA PAULA MARTINS FAUST<br />\r\n LARISSA COSTARD SOARES<br />\r\n EM&Iacute;DIO FERREIRA NETO<br />\r\n GUILHERME NOGUEIRA DE SOUZA<br />\r\n MARCELA WANDERLEY GAIO<br />\r\n ANA CAROLINA BARBOSA<br />\r\n ANDRESSA ELISA LACERDA<br />\r\n FERNANDA F RABELO<br />\r\n JANAILSON DA SILVA COSTA<br />\r\n DENISE APARECIDA DE PAULO RIBEIRO LEPPOS<br />\r\n B&Aacute;RBARA ARA&Uacute;JO MACHADO """ "ficha_catalografica" => "6793dc68398a3_24012025153104.pdf" "arquivo" => "28012025165556-CONEDU---GENERO--SEXUALIDADE-E-EDUCACAO--VOL-3-.pdf" "arquivo_alterado" => 1 "ano_publicacao" => 2024 "created_at" => "2024-11-11 16:39:34" "updated_at" => "2025-01-29 13:59:51" "ativo" => 1 ] #original: array:16 [ "id" => 234 "edicao_id" => 365 "codigo" => "978-65-5222-027-1" "capa" => "679103a2adbd5_22012025114138.png" "titulo" => "CONEDU - Gênero, sexualidade e educação (Vol.3)" "prefacio" => """ Embora falar de g&ecirc;nero e sexualidade na escola seja muitas vezes percebido como um tabu, a escola fala sobre g&ecirc;nero e sexualidade o tempo inteiro: nas performances de masculinidades tantas vezes agressivas e opressoras adotadas por muitos rapazes; nas diversas formas de silenciamento e constrangimento impetradas &agrave;quelas pessoas que n&atilde;o se adequam &agrave;s normas de g&ecirc;nero e sexualidade vigentes; nas formas espec&iacute;ficas de discrimina&ccedil;&atilde;o que se escondem sob o vasto guarda-chuva do bullying; nas interdi&ccedil;&otilde;es por g&ecirc;nero em detereminadas atividades (como o futebol para meninas e mulheres) e &aacute;reas de conhecimento (como as ci&ecirc;ncias exatas para meninas e mulheres); nos entraves enfrentados por mulheres m&atilde;es, tanto as trabalhadoras da educa&ccedil;&atilde;o como quanto estudantes com filhos; etc.<br />\r\nEmbora falar de g&ecirc;nero e sexualidade na escola seja muitas vezes percebido como um tabu, a escola fala sobre g&ecirc;nero e sexualidade o tempo inteiro: n &nbsp;&nbsp; &nbsp;A import&acirc;ncia de falar sobre g&ecirc;nero e sexualidade na escola est&aacute; justamente em tomar as r&eacute;deas dessa conversa. &Eacute; nosso dever enquanto trabalhadores da educa&ccedil;&atilde;o assumirmos essa responsabilidade, atuando como mediadores e orientadores de crian&ccedil;as, adolescentes e adultos em forma&ccedil;&atilde;o e qualificando o debate no espa&ccedil;o escolar - e para al&eacute;m dele.<br />\r\n&nbsp;&nbsp; &nbsp;A import&acirc;ncia de falar sobre g&ecirc;nero e sexualidade na escola est&aacute; justamente em tomar as r&eacute;deas dessa conversa. &Eac &nbsp;&nbsp; &nbsp;Para tanto, &eacute; fundamental assumir duas premissas centrais. 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Primeiro, que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel abordar g&ecirc;nero e se &nbsp;&nbsp; &nbsp;A segunda premissa tem a ver com a rela&ccedil;&atilde;o entre g&ecirc;nero e sexualidade. Embora estes termos com frequ&ecirc;ncia andem juntos, e de fato guardem significativas rela&ccedil;&otilde;es internas, &eacute; necess&aacute;rio sublinhar suas especificidades. Compreender, por exemplo, a diferen&ccedil;a entre identidades de g&ecirc;nero (o g&ecirc;nero com o qual uma pessoa se identifica) e orienta&ccedil;&otilde;es sexuais (as formas de express&atilde;o de desejo e atra&ccedil;&atilde;o sexual) deve fazer parte do repert&oacute;rio de educadores e educadoras. A sigla LGBTQIA+ traz em si diferentes express&otilde;es de g&ecirc;nero e sexualidade, inclusive aquelas que n&atilde;o se conformam em binarismos homem/mulher ou h&eacute;tero/homossexual. Perceber essas especificidades e ensinar essa pluralidade aos nossos estudantes &eacute; vital para cultivar respeito, autoconfian&ccedil;a e espa&ccedil;os seguros de troca e afeto.<br />\r\n&nbsp;&nbsp; &nbsp;A segunda premissa tem a ver com a rela&ccedil;&atilde;o entre g&ecirc;nero e sexualidade. Embora estes termos com frequ&ecirc;ncia andem jun O presente e-book aborda diversas quest&otilde;es relativas a essa importante conversa sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar. Al&eacute;m de focalizar os grupos socialmente minorizados, como mulheres, pessoas trans, homossexuais, entre outros, os autores que comp&otilde;em este livro tamb&eacute;m discute as masculinidades, fazendo o importante exerc&iacute;cio de colocar a pr&oacute;pria norma em quest&atilde;o, como nos convida a fazer Fernando Seffner (2013).<br />\r\nO presente e-book aborda diversas quest&otilde;es relativas a essa importante conversa sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar. Al&eacute;m de Outro tema fundamental abordado s&atilde;o as din&acirc;micas de viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero, como o feminic&iacute;dio e a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica, que exercem impactos diretos no espa&ccedil;o escolar. O tema da educa&ccedil;&atilde;o sexual, tantas vezes mistificado por narrativas conservadoras, tamb&eacute;m aparece neste volume. A educa&ccedil;&atilde;o sexual deveria ser uma tem&aacute;tica transdisciplinar central na escola, mas com frequ&ecirc;ncia &eacute; relegada &agrave; disciplina de ci&ecirc;ncias/biologia de forma estritamente ligada &agrave; fisiologia. Apesar disso, ela guarda o potencial de prevenir viol&ecirc;ncias e abusos, bem como de pr&aacute;ticas de seguran&ccedil;a, consentimento e autoconfian&ccedil;a.<br />\r\nOutro tema fundamental abordado s&atilde;o as din&acirc;micas de viol&ecirc;ncia de g&ecirc;nero, como o feminic&iacute;dio e a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica G&ecirc;nero e sexualidade - assim como ra&ccedil;a e classe social - &nbsp;s&atilde;o marcadores fundamentais para pensar o espa&ccedil;o escolar como um todo, inclusive os trabalhadores que constroem cotidianamente este espa&ccedil;o. Nesse sentido, s&atilde;o abordadas aqui tem&aacute;ticas como a feminiza&ccedil;&atilde;o da doc&ecirc;ncia e o trabalho de limpeza e de cuidado exercido na escola - cujas respons&aacute;veis em geral s&atilde;o mulheres n&atilde;o-brancas terceirizadas.<br />\r\nG&ecirc;nero e sexualidade - assim como ra&ccedil;a e classe social - &nbsp;s&atilde;o marcadores fundamentais para pensar o espa&ccedil;o escolar como um todo, Este e-book tem o potencial de contribuir com esta conversa - j&aacute; em curso, como argumento - sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar, qualificando o debate atrav&eacute;s de pesquisas e experi&ecirc;ncias pedag&oacute;gicas diversas. Espera-se que a leitura dos trabalhos aqui reunidos auxilie nessa conversa t&atilde;o fundamental.<br />\r\nEste e-book tem o potencial de contribuir com esta conversa - j&aacute; em curso, como argumento - sobre g&ecirc;nero e sexualidade no espa&ccedil;o escolar, qu <br />\r\n <br />\r\n &nbsp; """ "apresentacao" => null "organizadores" => """ PAULA ALMEIDA DE CASTRO<br />\r\n B&Aacute;RBARA ARA&Uacute;JO MACHADO """ "conselho_editorial" => """ PAULA ALMEIDA DE CASTRO<br />\r\n TANIA SERRA AZUL MACHADO BEZERRA<br />\r\n FERNANDA RIBEIRO HAAG<br />\r\n GEORGIA PAULA MARTINS FAUST<br />\r\n LARISSA COSTARD SOARES<br />\r\n EM&Iacute;DIO FERREIRA NETO<br />\r\n GUILHERME NOGUEIRA DE SOUZA<br />\r\n MARCELA WANDERLEY GAIO<br />\r\n ANA CAROLINA BARBOSA<br />\r\n ANDRESSA ELISA LACERDA<br />\r\n FERNANDA F RABELO<br />\r\n JANAILSON DA SILVA COSTA<br />\r\n DENISE APARECIDA DE PAULO RIBEIRO LEPPOS<br />\r\n B&Aacute;RBARA ARA&Uacute;JO MACHADO """ "ficha_catalografica" => "6793dc68398a3_24012025153104.pdf" "arquivo" => "28012025165556-CONEDU---GENERO--SEXUALIDADE-E-EDUCACAO--VOL-3-.pdf" "arquivo_alterado" => 1 "ano_publicacao" => 2024 "created_at" => "2024-11-11 16:39:34" "updated_at" => "2025-01-29 13:59:51" "ativo" => 1 ] #changes: [] #casts: array:16 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "codigo" => "string" "capa" => "string" "titulo" => "string" "prefacio" => "string" "apresentacao" => "string" "organizadores" => "string" "conselho_editorial" => "string" "ficha_catalografica" => "string" "arquivo" => "string" "arquivo_alterado" => "boolean" "ano_publicacao" => "integer" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:16 [ 0 => "edicao_id" 1 => "codigo" 2 => "capa" 3 => "titulo" 4 => "descricao" 5 => "prefacio" 6 => "apresentacao" 7 => "organizadores" 8 => "conselho_editorial" 9 => "ficha_catalografica" 10 => "arquivo" 11 => "arquivo_alterado" 12 => "ano_publicacao" 13 => "created_at" 14 => "updated_at" 15 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] } ] #escapeWhenCastingToString: false } ] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:23 [ 0 => "publicacao_id" 1 => "volume" 2 => "numero" 3 => "url" 4 => "nome" 5 => "nome_evento" 6 => "descricao" 7 => "pasta" 8 => "logo" 9 => "capa" 10 => "timbrado" 11 => "periodicidade" 12 => "idiomas" 13 => "pais" 14 => "inicio_evento" 15 => "final_evento" 16 => "ano_publicacao" 17 => "data_publicacao" 18 => "autor_corporativo" 19 => "visualizar_artigo" 20 => "created_at" 21 => "updated_at" 22 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] -periocidade: array:10 [ 0 => "Diária" 1 => "Semanal" 2 => "Quinzenal" 3 => "Mensal" 4 => "Bimestral" 5 => "Trimestral" 6 => "Semestral" 7 => "Anual" 8 => "Bienal" 9 => "Trienal" ] -idioma: array:3 [ 0 => "Português" 1 => "Inglês" 2 => "Espanhol" ] } ] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }
Publicado em 27 de janeiro de 2025

Resumo

A população brasileira é composta majoritariamente pelo público feminino, segundo o Censo 2022, e os percentuais são ainda maiores com relação a parcela que cursa o ensino superior. Entretanto, há uma desproporção quanto a distribuição dessa população com relação aos cursos, havendo uma concentração do público feminino nos cursos na área da saúde e educação, com percentuais superiores 60%, atingindo 92%, e uma escassez na área das exatas, com o máximo de 30%, segundo o Censo do Ensino Superior de 2022. Assim, compreendendo a Matemática como a disciplina de maior relevância para o ingresso e desempenho na área, comparar o desempenho dos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), autodeclarados do gênero feminino, aos do gênero masculino, permite que sejam avaliados a competência com relação a esta disciplina. Através da Análise de Componente Principal (ACP), aplicado sobre dados coletados relacionado as habilidades avaliadas pelas provas de Matemática e suas Tecnologias, das aplicações de 2009 a 2022 do ENEM, obtém-se os percentuais de acertos da habilidade principal de cada ano, do público feminino e do masculino, e dos acertos da principal habilidade de todas as aplicações. Para ambas as análises, os percentuais de acertos da população feminina e masculina foram semelhantes. Além disso, ao se obter a média das proficiências de ambas as populações, para cada ano analisado, observa-se que a população feminina apresenta a média superior à média da população masculina. Dessa forma, sabendo que a proficiência é calculada baseando-se na coerência entre as respostas do aluno, o fato dos percentuais de acertos muito semelhantes, mas a média superior do público feminino, indica que este possui respostas mais coerentes e, portanto, melhor desempenho nas provas de matemática do que o público masculino. Assim, compreende-se que o público feminino, em geral, tem competência para atuar na área das exatas.

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