Resumo
Nós – professor de Estágio e Estagiárias de Letras (Língua Portuguesa) – vivenciamos as dificuldades que o ensino de LP vem enfrentando, desde as últimas quatro décadas, no país. Acreditamos então, que uma de nossas tarefas – seria contribuir com algumas reflexões (observação) e práticas (regências) para a construção de novos caminhos teórico-metodológicos para o ensino-aprendizagem de LP, na escola básica. Ou seja, a busca por um ensino de LP desvinculado de antigas práticas metodológicas e, alinhado às necessidades contemporâneas de linguagem enquanto uso e em interação social (BAKHTIN, 2006). A partir da articulação entre o texto As Sete Pragas do Ensino de Português de Faraco (1975) e o Estagio Supervisionado – as observações de aulas de LP – objetivou-se refletir sobre o ensino-aprendizagem de Língua Materna na Escola Básica. Para atingir os objetivos propostos, a pesquisa de cunho qualitativo utilizou como “corpus” o relatório de observação de 02 licenciandas do Curso de Letras. Além do artigo de Faraco, o presente estudo apóia-se também nos estudos de Bakhtin (2006), Geraldi (2011), Antunes (2003, 2010), Pimenta e Lima (2010). Concluiu-se que: as licenciandas reafirmaram a atualidade das “sete pragas”. Estas, com exceções, continuam presentes nas aulas de português, juntamente com outras pragas, antigas, mas não citadas, a exemplo dos exercícios de cópias do LD, e as novas pragas: a dificuldades tecnológicas , a indisciplina, entre outras, juntam-se às sete pragas citadas por Faraco.
Palavras-chave: As sete pragas, Ensino de LP, Estágio Supervisionado.