Este artigo trata de um relato de experiência, realizada na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Félix Araújo, através do PIBID-LETRAS/UEPB, na qual realizamos um trabalho sobre as variedades linguísticas da nossa língua materna, atrelando esse trabalho a uma temática de importante relevância para o âmbito escolar regional, a Cultura Nordestina. O artigo mostra o que e quais os métodos que utilizamos para tornar possível o contato com essa cultura de uma forma mais teórica, apresentando também o resultado que obtivemos através da aplicação da sequência “Não troco meu ‘oxente’ pelo ‘ok’ de ninguém”, trazendo, através de imagens, alguns dos cordéis produzidos pelos alunos. Como embasamento teórico para o artigo é válido destacar autores como Marcuschi (2002/2008), Bagno (1999), além dos documentos oficiais OCEM e PCN’s. O resultado do nosso trabalho aponta a importância da inserção da cultura nordestina através do gênero cordel, tendo por base a assertiva de que a língua é um meio social que promove, além de articulações entre as pessoas, a constituição social do indivíduo.