O texto a seguir aponta como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), (BRASIL, 2017) opera para a manutenção do processo de hierarquização das identidades que fogem ao padrão hegemônico, a saber: negras, indígenas, bixas, travestis, trans e etc. Mediante exame da proposta curricular do município de Santos, os autores adotam como hipótese, que o documento não ambiciona mudanças significativas na abordagem das questões étnico raciais, religiosas e das diferentes sexualidades. De maneira oposta, atua como um arquivo hegemônico, gerando subjetividades dicotômicas: alunos “normais” e alunos “abjetos”, subalternizando a história da maioria dos alunos.