Esse estudo explora a escrita autobiográfica como ferramenta de inclusão social entre jovens do ensino médio da E.E.M.T.I João Mattos. O objetivo principal é investigar como a produção de narrativas pessoais pode contribuir para o desenvolvimento da identidade e autoestima dos estudantes, além de promover a inclusão social e educacional. O referencial teórico-metodológico baseia-se nos estudos de Paulo Freire sobre a educação libertadora e a pedagogia crítica, que enfatizam a importância da voz dos estudantes no processo educativo. Além disso, utiliza-se a abordagem de letramento crítico, que valoriza a capacidade dos indivíduos de compreender e transformar sua realidade por meio da linguagem. Para a metodologia, foram realizadas oficinas de escrita autobiográfica com alunos de ensino médio da referida escola, nas quais os participantes foram incentivados a escrever sobre suas vidas, sonhos e desafios. As narrativas produzidas foram analisadas qualitativamente, buscando-se identificar temas recorrentes e o impacto da escrita na percepção de si mesmos e de seu papel na sociedade. Os principais resultados indicam que a escrita autobiográfica fortalece a autoestima dos jovens, permitindo-lhes refletir sobre suas experiências e visualizar possibilidades de futuro. Além disso, a atividade promove um ambiente de respeito e valorização da diversidade, contribuindo para a inclusão social dos participantes. Os estudantes relataram sentir-se mais compreendidos e valorizados, evidenciando o potencial transformador da escrita em contextos educativos.