O presente trabalho explora o uso da oralidade e da escuta ativa no processo de alfabetização, especialmente nos anos iniciais do ensino fundamental. O referencial teórico-metodológico baseia-se na teoria sociointeracionista de Vygotsky, que enfatiza a interação social e a linguagem como fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e a alfabetização. A pesquisa, de natureza qualitativa, utiliza observação participante e entrevistas com professores em uma escola de Fortaleza, focando em turmas de 1º e 2º ano. O objetivo é investigar como a prática da escuta ativa pode influenciar o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos alunos. Os resultados esperados incluem a identificação de estratégias de escuta ativa utilizadas, a análise de como essas práticas melhoram a capacidade de ouvir, interpretar e compreender informações verbais, e a avaliação do progresso na habilidade de leitura dos alunos. A fundamentação teórica considera autores como Ferreiro e Teberosky, Freire, e Costa, que destacam a importância da oralidade e da escuta ativa para a alfabetização e o desenvolvimento integral das crianças. A pesquisa busca contribuir para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais eficazes e inclusivas, promovendo uma educação mais significativa e engajadora.