Com a chegada do modelo Toyotista nas fábricas tem-se uma modificação nas relações de trabalho, que rapidamente se expandem para diversos outros setores além do automobilístico, as mudanças nas formas de trabalho são uma consequência das transformações que a sociedade vivencia após a crise estrutural do capital em 1970. Com isto, o trabalho tem como objetivo analisar as novas formas de flexibilização do trabalho docente, a partir das novas morfologias do trabalho que se desenvolveram após a crise de 1970, analisando como a terceirização da profissão vem tornando a figura do professor cada vez mais precarizada. Para compreender o crescimento dessa dinâmica de terceirização e flexibilização do trabalho é importante compreender as mudanças pós crise estrutural do capital vivenciada na década de 70 e como o novo modelo de produção desenvolveu novas formas de trabalho, a acumulação flexível e desvalorização da classe trabalhadora, principalmente a classe docente. Nesse sentido, o trabalho busca mostrar que as novas morfologias de trabalho têm privilegiado somente aos donos de produção, mas que a classe trabalhadora, tem a cada dia, seus direitos trabalhistas mais suprimidos pelas novas morfologias do trabalho, como é o caso dos professores, que sofrem com os sistemas de contratação temporários, isso tanto na repartição pública, como na privada.