Aborda este artigo o tema da invisibilidade da Educação de Jovens, Adultos e Idosos sob a perspectiva de negar os Direitos Humanos inobstante a existência de políticas públicas, que estão emaranhadas em uma teia de reformas educacionais do chamado Novo Ensino Médio (NEM). Estudos apontam para uma crise, enquanto a proposta oficial começa agora a ser delineada após a Conferência Nacional de Educação Básica (Coneb 2024). Delimita o problema de 2012 a 2022, período de desmonte das políticas federais para o EJA, quando deflagra o sucateamento deste segmento educacional, composto pela subcidadania/ralé, em termos sociológicos, passando pela reforma educacional Novo Ensino, até 2024. Diante deste quadro é preciso se buscar saídas, o que implica em descolonização e interseccionalidade de gênero, antirracismo e educação intercultural. ancorada no arcabouço legal e em uma teia de movimentos sociais, de aprendizagem ao longo da vida, por atos curriculares de re-existência. Tem como objetivo contribuir para alargar os debates para além do pragmatismo dos discursos oficiais e pensar caminhos para que se possa arar aprendizagem ao longo da vida como na seara dos Direitos Humanos, ancorada no arcabouço legal e em uma teia de movimentos sociais, de aprendizagem ao longo da vida e por atos curriculares de re-existência, como compromisso ético. Por fim, o ferramental teórico-metodológico este trabalho incorpora o sentido hermenêutico de compreender, revisitando o pensamento de RICOEUR e, em diálogo com alguns conceitos sociológicos elaborados por Jessé Souza, como ralé e subcidadania, visando esclarecer o sucateamento da educação pública no segmento mais vulnerável com atravessamentos de classe, raça e gênero, enquanto se busca levar em conta o pluralismo das singularidades históricas na esteira de Muniz Sodré, arando pelas sendas dos Direitos Humanos