A inclusão escolar é atualmente um tema complexo e desafiador, que na escola necessita de um envolvimento de todos os profissionais de educação. Dessa forma, foi com propósito de diversificar as práticas corporais para além esportes tradicionais e despertar um olhar inclusivo rumo a uma escola igualitária, que possibilitamos vivências inclusivas nas aulas de Educação Física escolar. Nesse sentido, a presente pesquisa socializa uma proposta de ação pedagógica sobre a amarelinha africana, que trata-se de um tipo de amarelinha diferente da tradicional que ajuda no desenvolvimento do equilíbrio, lateralidade, coordenação motora e cooperação com música e ritmo para brincar. Assim, percebemos na amarelinha africana um potencial inclusivo nas aulas de Educação Física escolar ao envolver estudantes sem e com deficiências física e/ou intelectual. O objetivo deste estudo é socializar uma possibilidade de prática pedagógica inclusiva na Educação Física escolar por meio de vivências na amarelinha africana. O estudo trata-se de uma pesquisa-ação de natureza descritiva cujos participantes foram 63 estudantes dos 6º anos A e B do Ensino Fundamental Anos Finais em uma escola pública em Natal/RN. A pesquisa ocorreu durante o do 1º bimestre de 2024, na qual foram desenvolvidas quatro aulas, sendo duas para conhecer e dialogar e duas para vivenciar a amarelinha africada. Adotamos como instrumento de pesquisa a observação participante. Os resultados observados e analisados apontam que as vivências na amarelinha africana teve um potencial inclusivo nas aulas de Educação Física, pois envolveu educandos sem e com deficiências em uma prática percebida por eles como divertida, onde não existiram vencedores nem perdedores, mas que sobretudo imperou o respeito as diferenças, a interação e a inclusão de todos.