Este trabalho é um recorte de uma dissertação de mestrado intitulada “Na palma da mão: o desenvolvimento do pensamento algébrico com estudante com cegueira”. Neste trabalho apresentamos uma das tarefas que envolvem o desenvolvimento do pensamento algébrico e que foi inspirada nas ideias de Nacaráto e Custódio (2018), perspectiva do Desenho Universal para Aprendizagem de Oliveira (2023). Pautada em uma abordagem qualitativa, a produção de dados foi com 24 estudantes videntes e um estudante com cegueira com o pseudônimo Daniel, na biblioteca escolar. Nesse dia, foram utilizados de materiais táteis, como palitos de fósforo e uma sequência recursiva na qual os estudantes deveriam dar continuidade e ter como base para responder as questões da tarefa. Durante a tarefa, os estudantes estavam sentados em cadeiras ao redor de uma mesa redonda, e os grupos foram formados entre 5 a 6 integrantes. O objetivo da tarefa era explorar uma sequência recursiva que crescia de dois em dois. Para registro das respostas dos estudantes foram utilizadas gravação em áudio e gravação em vídeo para o registro dos movimentos dos estudantes. Cada estudante recebeu uma folha A4 contendo sete questões, além de palitos de fósforo e massinha para montarem a sequência. A pesquisadora responsável pela condução do processo. A tarefa foi iniciada com a leitura das questões para a turma e, em seguida, deu início ao trabalho prático. Os resultados deste estudo evidenciam que os estudantes foram diversos em suas respostas, os estudantes conseguiram realizar a generalização e além disso, projetando imagens mentalmente para o processo de continuidade da sequência, raciocínio diferentes de outras sequências e claro, a inclusão no trabalho em grupo.