É na brincadeira, no movimento dos corpos e na disponibilidade de espaços para movimentar-se que as crianças descobrem ao seu modo e tempo o mundo que as cerca. Essas explorações são terreno fértil para os processos de ensino-aprendizagem, podem e devem ser consideradas para desenvolver - a partir de práticas pedagógicas intencionais - autonomia, socialização, curiosidade e criatividade. A criança, ao chegar à escola, traz consigo sua história e sua cultura. Isto deve ser considerado como algo relevante no processo escolar, uma vez que, a ação educativa só tem sentido se estiver adequada a este sujeito, sua idade e seu contexto de vida. Nesse sentido, cabe ao educador criar ambientes educativos e estimulantes, propícios a explorar diferentes tipos de conteúdos. Assim, ao pensar a brincadeira como criação de repertórios e experiências de aprendizagens, através de pesquisas bibliográficas e de algumas vivências, constatamos que, é na brincadeira que as crianças exploram diferentes espaços e materiais, comunicam-se e inserem-se no mundo. Nesse sentido, reconhecemos que essas práticas são uma das melhores formas de desenvolver aprendizagens que valerão para a vida toda, desenvolvendo assim habilidades psicomotoras, sociais, afetivas, físicas e cognitivas, destacando ainda o lúdico como importante fator. Aprender brincando, com sentido e significado da forma mais real que possa acontecer, estabelecendo bases de desenvolvimento pleno e construindo uma infância onde jogos e brincadeiras são ferramentas que fomentam e aprimoram diferentes contextos sociais de aprendizagem, aquisição do conhecimento e estímulos da construção de identidade.