Artigo Anais do X Congresso Nacional de Educação

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

INOVAÇÃO NA ANÁLISE DO ENSINO-APRENDIZAGEM A PARTIR DO DESEMPENHO DOS ALUNOS DO PRIMEIRO E SEGUNDO SEMESTRE

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Publicado em 08 de novembro de 2024

Resumo

O Monitoramento do Estudante Iniciante (MEI) é um instrumento de inovação adotado com a principal finalidade de identificar as principais deficiências no ensinoaprendizagem e prevenir a retenção e a evasão de estudantes. Para tanto, inicia-se com a análise do índice de reprovação das disciplinas ofertadas, por curso, na Universidade Federal do Espírito Santo, desenvolvendo, um histórico das condições ofertadas ao público discente. A identificação tornou-se necessária para reduzir o percentual de reprovações nas disciplinas, baseando na análise das últimas três vezes em que essa foi ofertada, precisando esse ser igual ou maior do que 30 (trinta). A metodologia iniciou no diagnóstico do desempenho dos estudantes do primeiro e segundo semestre de matrícula ativa do ano corrente, utilizando os parâmetros: índice de reprovação em disciplinas; evasão; coeficiente de rendimento; carga horária integralizada no período; trancamentos; ocorrência de adoecimento mental e outras vulnerabilidades identificadas, desde que devidamente comprovadas. O relatório apresentado no primeiro ciclo, analisado com os alunos ingressantes no ano de 2023/1 e 2023/2, demonstraram a necessidade de criar um programa institucional de nivelamento para algumas disciplinas, especialmente as de exatas (cálculo, estatística, entre outras), em praticamente todos os cursos que ofertam essas disciplinas, bem como criar tutorias. Além disso, é necessário buscar diversificar os processos avaliativos e propor um revezamento do professor regente para essas disciplinas com índices mais críticos. Vale ressaltar que foram diagnosticadas lacunas que fogem do escopo do controle da Pró-Reitoria de Graduação e que também contribuem para o aumento desse índice, tais como: política institucional pouco efetiva para os portadores de deficiências; violências sofridas no espaço acadêmico; renda como fator comprometedor da permanência discente; entre outras. Portanto, conclui-se a necessidade de adoção de estratégias acadêmicas, de assistência estudantil e extensionista, de forma a diminuir o índice de reprovação e evasão do aluno ingressante e, com isso, garantir o sucesso acadêmico nos períodos subsequentes.

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