Com o avanço tecnológico e a evolução das práticas pedagógicas, os educadores enfrentam a necessidade constante de atualização e inovação em suas abordagens de ensino. Buscando enriquecer o processo de aprendizagem e envolver os alunos de maneira mais eficaz, é cada vez mais comum a integração de recursos como jogos didáticos nas atividades de sala de aula. Esta abordagem visa promover uma aprendizagem mais significativa e prática, estabelecendo conexões entre os conteúdos teóricos e práticos. No entanto, no contexto específico do ensino de química, é observada uma resistência por parte dos alunos, em decorrência da percepção de complexidade associada à disciplina e da falta de domínio dos conceitos, muitas vezes atribuída a lacunas na formação dos docentes. Esta lacuna pode resultar em um déficit na aprendizagem, conhecido como "analfabetismo científico", no qual o entendimento dos princípios químicos é limitado e superficial devido à simplificação excessiva do conteúdo. Dentro do campo da química, a área orgânica se destaca como fundamental, porém desafiadora para os estudantes. A introdução de jogos didáticos, como o "memória orgânica", pode tornar o ensino dessa disciplina mais atrativo e acessível, incentivando o interesse dos alunos pela pesquisa científica. Neste contexto, o presente trabalho propõe a utilização do jogo "memória orgânica" como ferramenta educacional no ensino de química, com o objetivo de otimizar o processo de aprendizagem e estimular o interesse dos alunos pela disciplina.