O presente trabalho tem como finalidade discorrer sobre o Programa Mais Educação, que vigorou entre 2007 e 2016, criado pelo Ministério da Educação (MEC) através da portaria nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10. Este visava aumentar a carga horária nas escolas com lazer, cultura, artes, cultura digital, promoção à saúde, comunicação e uso de mídias, investigação no campo das ciências da natureza e educação econômica. Tal trabalho busca ressaltar suas contribuições para a promoção da Escola de Tempo Integral, bem como discutir sobre os seus possíveis danos e/ou benefícios para o ensino no contexto brasileiro, como também sobre seus objetivos, estratégias e desafios de implementação. Além de analisar como essa iniciativa se alinha com as diretrizes e políticas da educação brasileira. Este trabalho consiste como metodologia a utilização de bibliografia básica de artigos e pesquisas acerca das principais categorias à luz de Demo (2007), Militão e Kiill (2015), Pessoa et al (2017), Barcellos e Mol (2021), além da leitura de documentos que estabelecem ou estabeleceram o programa citado. Como resultados, tem-se que o PME, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira e o Plano Nacional de Educação ressaltam a importância das Escolas de Tempo Integral e foram de fundamental importância para a expansão desse modelo de ensino, assim como trouxe benefícios para os estudantes, principalmente de baixa renda, porém teve seus percalços em sua real aplicação. Conclui-se, que várias foram as tentativas da implementação das ETIs, sendo o Programa Mais Educação a frente desse projeto de escola, porém que esses esforços não são suficientes se não forem acompanhados da capacitação profissional e da melhora da infraestrutura das escolas.